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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Artrópodes na fabricação de medicamentos

Artrópodes na fabricação de medicamentos (II) Continuando a segunda parte do trabalho sobre artrópodes com importância médica, vejamos que tipos de medicamentos podemos ter a partir do animal ou dos produtos que eles fabricam. O texto de Maicon, Taina Ferraz, Vinicius, Gabriela, Fernanda Silva, Vanessa é grande,mas muito interessante. Existem produtos há muito conhecidos, porém a cîência descobriu novos e potentes aplicações de medicamentos a partir de artrópodes que muitas vezes desmerecemos. A aranha Parawixina bistriata poderia impedir a morte de neurônios, através de um processo de retirada do excesso de neurotransmissores das células. Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas por nosso corpo e liberadas por neurônios, que ativam ou bloqueiam outros neurônios ao redor. Dessa forma, os cientistas poderiam desenvolver tratamentos para doenças sem cura, como Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica,esclerose múltipla e esquizofrênia. Esta aranha é encontrada em áreas de cerrado, nos testes de laboratório, a molécula foi capaz de proteger as células neurais do efeito devastador que pode causar o excesso de glutamato, um aminoácido importante no metabolismo humano, causador da morte celular, em alguns neurônios pode ocorrer em quatro minutos. As acilpoliaminas, que envolvem um grande número de toxinas e são fabricadas pelos aracnídeos para causar paralisia nos insetos, fazem com que as presas capturadas nas teias se debatam com a glossa (a “língua”) para fora, além de apresentarem tremores nas patas e seguidas expansões e contrações do abdômen. Esses sinais demonstram o resultado da ação de uma toxina. As toxinas bloqueiam esses estímulos, paralisando as presas. Nos seres humanos a região do cérebro que controla as emoções, a coordenação motora e a ansiedade, é onde originam algumas das doenças degenerativas como síndrome de Parkinson, e epilepsia. O veneno da aranha brasileira Phoneutria nigriventer, conhecida como armadeira, poderá ser usado para o desenvolvimento de um remédio natural contra a impotência. Cientistas observaram que homens picados pela aranha apresentavam diferentes sintomas, incluindo priapismo (ereção do pênis dolorosa e persistente). A toxina que seria responsável pelo priapismo, Tx2-6, foi isolada pelos pesquisadores e injetada em ratos para análise dos efeitos colaterais. A ereção nos animais foi monitorada e constatou-se que essa foi potencializada após a injeção de Tx2-6 – substância que poderia ser utilizada para remédios contra a impotência. O veneno de algumas espécies de aranhas, que provoca ereções prolongadas, pode ser usado como tratamento contra a impotência. "Observações empíricas demonstraram que o veneno de três tipos de aranha -- a viúva negra, a atrax e a phoneutria nigriventer, originária da América Latina --, provoca sistematicamente ereções prolongadas", O veneno age no sistema nervoso, ao contrário do medicamento contra a impotência (Viagra), que provoca a dilatação das artérias. Segundo o especialista, a substância, que pode ser mortal, tem antídotos, e por isso seria possível utilizá-la em pequenas doses com fins terapêuticos. O escorpião Leiurus tem uma substância presente em seu veneno radioativo chamado quinquestriatus que ajuda no tratamento do câncer cerebral. Trata-se do TM601, um peptídeo presente no "coquetel de neurotoxinas" do veneno desse escorpião, que vive no Oriente Médio. A substância não é tóxica para os humanos e "se liga" a um receptor apenas encontrado em algumas células tumorais. Veneno do escorpião amarelo possui proteínas com ação terapêutica e aplicação na agricultura Os pesquisadores identificaram moléculas no veneno que podem resultar em novos medicamentos e produtos para combater desde infestações de insetos até doenças como a hipertensão. O estudo Proteoma estrutural e funcional do veneno do escorpião amarelo já mapeou cerca de 400 moléculas, entre elas potenciais componentes com propriedades inseticidas, anti-hipertensivas e antimicrobianas. Também tem estudos do escorpião azul que pode ajudar na cura do câncer Cientistas cubanos identificaram três proteínas no veneno do escorpião azul que inibem as células malignas do câncer. O veneno na verdade tem cor avermelhada, é tóxico se aplicado de forma parenteral (introduzida no organismo de forma diferente da digestiva, como intravenosa, subcutânea ou intramuscular. Ferrão das abelhas (a apiterapia). O seu valor terapêutico deve-se principalmente ás suas propriedades hemorrágicas e neurológicas. Durante o tratamento de doenças não se formam anti-corpos contra o veneno de abelha e por isso o nosso organismo não cria habituação ao mesmo, sendo assim as picadas de abelha são cada vez mais usadas nos Estados Unidos e também na Europa e que se dizem ser eficazes. Também não produz nenhum efeito colateral adverso, não importa quanto tempo seja usado. Usado no tratamento de:Artrite, Reumatismo, Edemas,Asma,Arteriosclerose,Enxaquecas,Eczema,Psoríase,Celulite, Escleroses,Mialgias Todos nós sabemos dos poderes extraordinários do mel de abelhas. Usado de diversas formas, o mel foi utilizado como conservante nos primórdios da nossa história. De lá para cá, o mel e seus subprodutos como a geléia real e o própolis se faz presente na culinária, na indústria farmacêutica e cosmética. Produzido com néctar das flores, coletado e transformado pelas abelhas através da evaporação da água e da adição de enzimas, o mel é composto de água, açúcares (sacarose, frutose, glicose e maltose), ácidos orgânicos, minerais e aminoácidos. Possui poucas vitaminas e quase nenhuma proteína ou gordura e suas características variam de acordo com a flor de que é extraído e o néctar utilizado em sua produção. Além dos açúcares, conta com alguns aditivos do sistema digestivo da abelha. Essas substâncias permitem que o mel permaneça nutritivo por mais tempo. Na medicina natural, o mel é conhecido como ampliador dos efeitos das plantas medicinais, porque aumenta os efeitos terapêuticos dos princípios ativos que são veiculados com ele. O sabor doce e adstringente e a energia quente do mel o tornam um veículo adequado para levar os princípios ativos dos medicamentos aos tecidos corporais de forma profunda, permitindo a penetração nas células. Aliado no combate a distúrbios do aparelho respiratório, como rouquidão, tosse e catarro, o mel é usado na medicina natural para diminuir catarros e mucos e também reduzir a gordura corporal e a retenção de líquidos (inchaços), quando usado em pequena quantidade. Suas propriedades medicinais variam conforme o tipo de mel. O de laranjeira funciona como calmante, além de exercer leve ação laxante; o de flores silvestres confere energia, sendo um dos melhores para se fazer máscaras caseiras porque beneficia a pele, e o de eucalipto favorece as vias respiratórias, desobstruindo-as. O mel ajuda a tratar a constipação intestinal, bronquite, asma, resfriado, náusea, sede excessiva, hemorragia e dor de garganta. Tipos crus e aquecidos de mel são úteis para tratar úlceras de estômago, úlceras bucais, pressão alta e podem ser aplicados diretamente a queimaduras. É bom para adoçar e harmonizar a maioria das fórmulas medicinais e serve como um antídoto para a maioria dos venenos naturais. Outras secreções de abelha, como própolis e geléia real, têm propriedades tônicas enérgicas, a última em alto grau. As abelhas usam a própolis para vedar a colméia, embalsamar insetos intrusos ou abelhas mortas e fazer a assepsia dos favos. A resina atua contra a proliferação dos microorganismos. Essa substância é misturada com o pólen para ser utilizada como antibiótico dentro da colméia. Com a própolis dentro da colméia impede-se a proliferação de micróbios e vírus. Isso explica a eficiência da substância nos casos de dores de garganta e outras infecções nas vias respiratórias, pois, em caso de uso tópico, combate as bactérias. A mesma explicação vale para o efeito cicatrizante no caso de uso em feridas. O própolis é tido como um antibiótico natural. Existe no mercado sob a forma líquida e de pomadas para uso tópico e de cápsulas para uso interno. A própolis é uma defesa antimicrobiana natural das plantas. Tem consistência viscosa e a sua cor, sabor e aroma variam de acordo com sua origem botânica.Além disso, são encontrados também na composição química da própolis: flavonóides, vitaminas, antibióticos, enzimas e minerais (alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, titânio, bromo e zinco). Própolis no tratamento da Dengue: A afirmação é do apiterapeuta Gilvan Barbosa Gama. Já é usada no tratamento de infecções respiratórias como rouquidão e sinusite. Gama, que estuda o tema desde o final da década de 80, garante que o produto pode ser usado também contra o Aedes Aegypti, transmissor da Dengue.Segundo ele, isso seria possível porque a pessoa que ingere constantemente a substância exala, através do suor, um odor que impede a aproximação do mosquito. Para obter esse resultado, a pessoa precisa ingerir 7,5 ml da solução de própolis diluída em meio copo de água-de-coco. O biólogo ressalta, ainda, que é preciso realizar um teste alérgico antes de utilizar a técnica, pois mesmo sendo raro, existem casos de sensibilidade à própolis. A eficácia do tratamento, foi comprovada por Gama, em uma pesquisa de campo feita por cinco anos na Amazônia. Durante o estudo, o pesquisador administrou a própolis para garimpeiros em locais totalmente desprovidos de assistência médica. Desde que descobriu as propriedades da substância, o pesquisador luta para ter seu trabalho reconhecido pela Fundação Nacional de Saúde (FNS), órgão do Ministério da Saúde. Geléia real é o alimento da abelha rainha. É um alimento por excelência para grávidas e intelectuais em esforço ou convalescença de esgotamentos tanto físicos como nervosos. É um alimento riquíssimo em vitaminas, aminoácidos e oligoelementos. A Geléia Real é uma substância viscosa, e amarelada, traz os seguintes benefícios em seu corpo: Eliminação do cansaço físico e mental: ela contém proteínas (12% a 18%), vitaminas(B1,B2,B3,B6,B9,B12,A,C,D e E), Água (60%), Minerais e Aminoácidos que fortificam o seu organismo.- Normalização do apetite: ela equilibra as funções gástricas.-Ativação das funções cerebrais: mantém o cérebro jovem, proporcionando um maior rendimento da memória e de atividades intelectuais.-Fortalecimento da energia vital: mais vigor para executar suas obrigações e prazeres.-Fortificação da visão: ela fortifica substancialmente o sistema ocular.-Rejuvenescimento da pele: atua tanto a nível celular, como na epiderme; podendo ser usada em cosméticos.-Regularização do aparelho digestivo: equilibra o seu corpo, refletindo em seu intestino, fazendo-o trabalhar dentro das características de seu dia-a-dia e age como revigodora do fígado. Concluímos, portanto, que Geléia Real , não é um remédio e sim um alimento concentrado, 100% pura e que tem sido utilizada como um tônico energético. No ser humano a Geléia Real é utilizada para prevenir e combater: anemias, raquitismo, anormalidades no crescimento, esgotamento físico, mental, sexual, stress, gripes, estados de insônia, falta de apetite e na geriatria, além de aumentar a vitalidade sexual. A geléia real possui propriedades que atuam diminuindo o envelhecimento da pele, fortalecendo o sistema imunológico. O ideal é consumi-la em sua forma bruta, diariamente, em jejum. Possui todas as vitaminas do complexo B.

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